Saturday, May 2, 2009

A família portuguesa - Parte Final

Epílogo
Susana

O pior é que é toda a nossa sociedade que é assim, sem coragem, sem força de vontade, sem pensamento próprio, sem compreensão pelos outros, sem autenticidade…E podia continuar infinitamente.
Sermos nós próprios dentro desta sociedade que nos torna cada vez mais fracos e cada vez mais igual a todos os outros é travar uma grande batalha.
A qual muitos perdem e nem dão pela sua derrota.

Solidão. É o que sinto.
Sou sim uma pessoa solitária, porém, ao contrário do que dizem, não é por gostar de estar sozinha mas porque tentei misturar-me na nossa sociedade e de todas essas vezes as pessoas desapontaram-me.
Sou diferente, sou estranha, sou fora do normal, sou esquisita.
Eu sou eu, vou para onde quero e não para onde os outros me dizem para ir e luto pelo que quero, sempre.
Tenho as minhas ideias mas sei ouvir as dos outros e não me importo de mudá-las se vir que estavam erradas.
Admito os meus erros porque ninguém é perfeito, sei que tenho defeitos e tento mudá-los.
E se digo que faço uma coisa faço mesmo, pois a minha palavra é igual a mim, verdadeira.
Eu sou assim porque quero, porque acho ser o melhor. Talvez tenha tido algumas influências externas mas principalmente porque a minha vontade é ser assim.
E isso muda tudo.

Fim

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"...o meu coração é uma floresta cheia de nevoeiro - guarda tudo e não encontra nada. Sou uma recordadora profissional. Vivo de recordações, mesmo daquilo que ainda não fiz.E repito infinitamente os mesmos truques. Iludo-me. Penso sempre que amanhã é que vai ser. Desenvolvi um erotismo futurista: deleito me com o puro prazer dos meus sonhos.De certa maneira, já vivi tudo, porque em sonhos consigo projectar-me inteira nos corpos, nos sentimentos e nas experiências dos outros. Tenho uma capacidade estereofónica; posso ter ao mesmo tempo cem e dezoito anos. O que é um cansaço..." IP