Friday, September 18, 2009

A teu lado (versão feminina do Perdi-te a ti)


A cama nunca mais foi a mesma sem ti. Não era só pelo sexo era por tudo o que trazias contigo. Pelo teu toque que era sagrado, pelo teu sorriso e o teu olhar que mostravam o quanto gostavas de mim... Sinto falta disso tudo.
Tento dormir como dormia antigamente mas não consigo. Deixei de gostar de estar na cama, onde antes acordava e ficava abraçada a ti. Deixei de gostar de tomar o pequeno almoço, antes fazias-o tu e ias leva-lo até mim. Fui deixando de gostar de fazer tudo pois tu estavas em tudo o que fazia. Mesmo quando não estava lá o teu corpo, estava lá a tua presença na minha memória.
Agora essa presença mancha tudo de negro e faz-me chorar insistentemente. É difícil parar porque todos os sons, todos os cheiros, todas as conversas, todos os toques fazem-me lembrar de ti.
Não sei como consigo interligar tudo à pessoa que tu eras mas é isso que acontece, a toda a hora.
Não que antes não o fizesse mas antes sabia que ia chegar a casa e encontrar-te lá, sabia que poderia tocar-te e falar contigo quando quisesse. Agora não, agora és só a memória de um sonho. Um sonho lindo que vivi.

Pelo menos este eu vivi. Este foi meu e foi real. Pelo menos fui feliz, fui verdadeiramente feliz. A teu lado.


Under pressure


Sinto-me pressionada. Pressionada por esta sociedade que cada vez sufoca mais. Por vezes pressionada por ser igual a todos os outros, outras vezes pressionada para ser diferente.
Nunca pressionada para ser quem sou. Diferente e igual.
A sociedade cria pessoas aprisionadas dentro de si sem terem tempo para saírem cá para fora. E os que saem são tantas vezes dados por doidos...
Vivemos num mundo onde a suposta loucura devia ser a normalidade. E a normalidade é que é uma loucura.


P.s - Gostaria que sempre que vissem erros ortográficos que me avisassem, espero que compreendam que ninguém é perfeito e eu então é que não sou mesmo.

Desisti


Pensei que não gostava de ti... Eu sei o quanto queria gostar mas pensava que ficava só no querer.
Depois vi-te com outra e apanhei um choque. Senti-me mais vazia do que nunca. Como se me tivessem tirado o chão. Não tinha percebido o quanto eras importante.
Deixei-te escapar pensado que não significavas assim tanto e agora só me apetece chorar. E já nem falar contigo me consola e já nem estar contigo me alegra...porque sei que não sou assim tão importante para ti.
Não me escolheste a mim, mesmo sendo eu meio difícil, meio estranha, meio complicada e meio tudo, não me escolheste a mim e isso magoa-me profundamente.
Principalmente agora que sei que se o tivesses feito eu tinha ficado contigo, eu tinha retribuído tudo o que me tinhas para dar.
Afinal eras mesmo tu que eu queria.
Irrita-me só ter percebido isso depois de te ver com a outra!

Agora é tarde demais. Não vale de nada agora. Já não és nenhum sonho, já deixaste de brilhar. Agora não vale a pena. Já desisti de tentar amar.



Saturday, September 12, 2009

Esperança

"Canto.
Mas o meu canto é triste.
Não sou capaz de nenhum outro, agora.
Em cada verso chora
Uma ilusão,
Tolhida na amplidão
Que lhe sonhei...
Felizmente, que sei
Cantar sem pressa.
Que sei recomeçar...
Que sei que há uma promessa
No acto de cantar..."

Miguel Torga

Voltei aos poemas...

Anátema


"Não amas, e não podes

Ler o livro da vida.

Sem amor nenhuns olhos são videntes.

A tarde triste é o sol que não consentes

Ao coração.

Mundo de solidão,

O que atravessas,

É um deserto habitado

Onde apenas tropeças

Na sombra do teu eu desencantado."



Miguel Torga

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"...o meu coração é uma floresta cheia de nevoeiro - guarda tudo e não encontra nada. Sou uma recordadora profissional. Vivo de recordações, mesmo daquilo que ainda não fiz.E repito infinitamente os mesmos truques. Iludo-me. Penso sempre que amanhã é que vai ser. Desenvolvi um erotismo futurista: deleito me com o puro prazer dos meus sonhos.De certa maneira, já vivi tudo, porque em sonhos consigo projectar-me inteira nos corpos, nos sentimentos e nas experiências dos outros. Tenho uma capacidade estereofónica; posso ter ao mesmo tempo cem e dezoito anos. O que é um cansaço..." IP