Wednesday, May 28, 2008

6 coisas que não me importam.

Aceitei o desafio do blog "More than words"!


E as 6 coisas são:


1 -Que desconhecidos digam mal de mim. Não me importa!


2 - Que a água esteja fria no mar ou no banho. Não me importa!



3 - Que haja um dia que não esteja lá muito penteada. Não me importa!



4 - Superstições como disse a Patricia, não ligo a isso.



5 - Arte.



6 - Que a minha opinião seja diferente da dos outros. Não me importa! Digo-a mesmo assim.



E desafio agora os seguintes blogs:

"De Palavras e Sonhos"
"Ikki Poemas"
"Paty"
"Cantinho da Cuskia"

Friday, May 16, 2008

Looking for you


Procuro por todo o lado e continou sem te encontrar.
Tenho várias respostas mas nenhuma é aquela que quero receber.
Fico triste, e cada dia que passa sinto-me cada vez mais sozinha, por todas estas falhadas tentativas.
Continou à procura, nunca irei desistir...

Talvez seja estúpido da minha parte mas não o consigo evitar.
É o que as más influências da sociedade fazem, ou talvez seja só de mim. (mania de culpar os outros)
E quando penso no que estou a fazer, não encontro resposta, só o sentimento de desespero.
Se um dia te encontrar, penso que não me irá faltar mais nada, espero nessa altura sentir-me como uma pessoa normal que até agora pareço não ser.
Enquanto não te encontro, sou alguém incompleto, demasiado ingénua para saber o que não devia fazer e que se agarra a palavras desconhecidas por não ter mais nada onde se agarrar.

O desejo de te encontrar é tanto que quase enloqueço por dentro.
Espero pelo menos que fique por ai.

Poemas inconjuntos


"É noite. A noite é muito escura. Numa casa a uma grande distância
Brilha a luz duma janela.
Vejo-a, e sinto-me humano dos pés à cabeça.
É curioso que toda a vida do indivíduo que ali mora, e que não sei quem é,
Atrai-me só por essa luz vista de longe.
Sem dúvida que a vida dele é real e ele tem cara, gestos, família e profissão.
Mas agora só me importa a luz da janela dele.
Apesar de a luz estar ali por ele a ter acendido,
A luz é a realidade imediata para mim,
Eu nunca passo para além da realidade imediata.
Para além da realidade imediata não há nada.
Se eu, de onde estou, só vejo aquela luz.
Em relação à distância onde estou há só aquela luz.
O homem e a família dele são reais do lado de lá da janela.
Eu estou do lado de cá, a uma grande distância.
A luz apagou-se.
Que me importa que o homem continue a existir?
Alberto Caeiro

Chega de fingir.

Não quero saber!
Porque me obrigam a ouvir isto?!
Querem que me sinta pior do que eu já me sinto?!
Por não me inserir nas vossas conversas, nem perceber as vossas piadas?

Não consigo. Não faz parte da minha natureza. Nunca fui assim. Nunca o serei.
Se parar de me rir (se não me rir ainda choro) será que vão perceber?
Estou perdida, no meio de tanta informação inútil.
Sim, inútil!
Não devia ter receio de vos dizer isto na cara, mas tenho.
Vocês são tão diferentes de mim...
Não vos critico pelo que são mas pelo que viveram.
Não me obriguem a mudar o que sempre fui.
Pois pelas coisas que dizem, não vale a pena mudar.
Desculpem, vivi coisas diferentes, sei coisas diferentes, não me critiquem...
(Finjo perceber, finjo achar piada. Não acho! Chega de fingir.)

Adoro dramatizar! xD

Fizes te tudo mal (parte 2)

Ainda não aprendes te...

Estou sempre a dizer mal de ti, pois estou.
E podes crer que vou continuar, enquanto não perceberes que estás a fazer tudo mal.
É que o problema é que nunca tiveste ninguém que te disse se que não tens sempre razão.
Ao mesmo tempo sei que a culpa não é tua. O teu passado diz tudo.
Mas o que é que queres que eu te faça? Eu não sei reagir de outra forma, devia ter calma e paciência contigo, mas não consigo.
Também estou eu aqui a tentar ensinar te e tu pareces não querer aprender.
E depois ainda gritas comigo!
Desculpa se estou errada, mas sabes, herdei isto de ti: Pensar que tenho sempre razão.

Friday, May 9, 2008

Poemas inconjuntos


"Ontem o pregador de verdades dele
Falou outra vez comigo.
Falou do sofrimento das classes que trabalham.
(Não do das pessoas que sofrem, que é afinal que sofre).
Falou da injustiça de uns terem dinheiro,
E de outros terem fome, que não sei se é fome de comer,
Ou se é só fome de sobremesa alheia.
Falou de tudo quanto pudesse fazê-lo zangar-se.

Que feliz deve ser quem pode pensar na infelicidade dos outros!
Que estúpido se não sabe que a infelicidade dos outros é deles.
E não se cura de fora,
Porque sofrer não é ter falta de tinta
Ou o caixote não ter aros de ferro!

Haver injustiça é como haver morte.
Eu nunca daria um passo para alterar
Aquilo a que chamam a injustiça do mundo.
Mil passos que desse para isso
Eram só mil passos.
Aceito a injustiça como aceito uma pedra não ser redonda,
E um sobreiro não ter nascido pinheiro ou carvalho.

Cortei a laranja em duas, e as duas partes não podiam ficar iguais.
Para qual fui injusto - eu, que as vou comer a ambas?"

Alberto Caeiro


Saturday, May 3, 2008

Ser criança...


Aí!
Ultimamente tenho dito muito esta palavra, ultimamente tenho suspirado muito,"ultimamente têm passado muitos anos".

Detesto a forma como os adolescentes pensam.

Detesto saber que tenho de crescer quando sei que não gosto do que me espera.
Por mim ficava sempre criança, elas são tão puras, não sabem o que é o mal...pelo menos antes não sabiam...
Sinto falta do antigamente, mesmo que nunca o tenha conhecido sem ser na 1ª pessoa.
As crianças começam a crescer cedo demais e a sua magia desaparece.
E eu vou desaparecendo com ela...

Para mim é tão essencial que uma criança não conheça o mundo tal e qual como ele é, para mim é tão importante que os sonhos das crianças sejam o que há de mais importante...

No meu presente sinto falta dessa ignorância, dessa pureza, dessa inocência.
Sinto tanta falta que chego a culpar o mundo e a sentir-me desapontada com ele por as fazer crescer tão depressa.
Quando digo o mundo, estou a falar da Humanidade, das pessoas, principalmente dos adultos.
Deviam protege-las e deixa-las serem crianças enquanto podem...
Não as façam crescer cedo demais, elas irão crescer, mas não é preciso ser agora, não precisa de ser já.
Não as larguem, cuidem delas, ensinem-lhes coisas boas com as quais elas serão melhores pessoas quando crescerem, não agora, não amanhã, mas algures no futuro.

Ainda sou uma criança e não tenho vergonha de o dizer.
Até tenho orgulho. Quem me dera ser criança para sempre...



XXVIII


"Li hoje quase duas páginas
Do livro dum poeta místico,
E ri como quem tem chorado muito.

Os poetas místicos são filósofos doentes,
E os filósofos são homens doidos.
Porque os poetas místicos dizem que as flores sentem
E dizem que as pedras têm alma
E que os rios têm êxtases ao luar.

Mas as flores, se sentissem, não eram flores,
Eram gente;
E se as pedras tivessem alma, eram coisas vivas, não eram pedras;
E se os rios tivessem êxtases ao luar,
Os rios seriam homens doentes.

É preciso não saber o que são flores e pedras e rios
Para falar dos sentimentos deles.
Falar da alma das pedras, das flores, dos rios,
É falar de si próprio e dos seus falsos pensamentos.
Graças a deus que as pedras são só pedras,
E que os rios não são senão rios,
E que as flores são apenas flores.

Por mim, escrevo a prosa dos meus versos
E fico contente,
Porque sei que compreendo a Natureza por fora;
E não a compreendo por dentro
Porque a Natureza não tem dentro;
Senão não era a Natureza."

Alberto Caeiro

Putos da minha idade


Eles acham-se tão grandes...
Os putos da minha idade pensam que sabem tudo, pensam que lideram o mundo.
Os putos da minha idade são assim, por mais que lhes expliques, eles não querem ouvir porque pensam que já nascem ensinados.
Acham que já têm muita maturidade só porque vêem certas coisas que não deviam ver e vão a sítios que acham ser super fixes onde possivelmente não deviam ir.
Pensam que se imitarem os mais velhos serão como eles.
Então bebem, então fumam, então fazem o que eles querem, porque "já são grandes e simplesmente podem".
Não podiam estar mais enganados.
Eles esquecem-se que não têm aquela coisa que só se obtém com o tempo, a experiência.
Mas eles são muito impacientes e querem ter tudo já, e querem ser tudo já.
Um dia, quando já forem "velhos" dirão: "Devia ter ouvido aquele conselho do meu pai." "Devia ter pensado melhor naquele assunto."
Mas enquanto não são velhos são só putos da minha idade que continuam a fazer o que lhes apetece e a fazer figuras de parvos por tanto quererem armar-se em grandes.




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"...o meu coração é uma floresta cheia de nevoeiro - guarda tudo e não encontra nada. Sou uma recordadora profissional. Vivo de recordações, mesmo daquilo que ainda não fiz.E repito infinitamente os mesmos truques. Iludo-me. Penso sempre que amanhã é que vai ser. Desenvolvi um erotismo futurista: deleito me com o puro prazer dos meus sonhos.De certa maneira, já vivi tudo, porque em sonhos consigo projectar-me inteira nos corpos, nos sentimentos e nas experiências dos outros. Tenho uma capacidade estereofónica; posso ter ao mesmo tempo cem e dezoito anos. O que é um cansaço..." IP