Wednesday, February 25, 2009

A organização das primeiras impressões


Existem certos critérios que usamos para organizar a informação das primeiras impressões que temos das pessoas, tais como: a aparência física, a competência, a semelhança, a reciprocidade e a familiaridade.

Nem toda a gente usa este tipo de critérios mas a maioria sim.

Não serão estes critérios algo que precisamos mudar?



Na minha opinião estes critérios estão ultrapassados, não deveriam ser estes os que deveríamos usar, na verdade penso que não deveria existir sequer uma organização de informação, ela deveria ser deixada espalhada.

Deveria ser deixado um espaço em branco até termos a informação necessária para formar uma impressão da pessoa, uma impressão que faça sentido ao que a pessoa realmente é.



Na maior parte das vezes fazemos impressões que mais tarde vimos a descobrir que estão completamente erradas.

As impressões muitas vezes só nos fazem acreditar em informações que não fazem justiça à personalidade da pessoa, podendo complicar o relacionamento com essa pessoa, na altura ou mais tarde.

Faria muito mais sentido se não fizéssemos nenhuma impressão da pessoa até a conhecermos melhor, aí poderíamos dizer como ela é na verdade, só tendo os enganos normais que todos fazemos nas relações com os outros.



· Isto porque o critério da aparência não poderia ser mais ridículo, o físico de alguém não diz absolutamente nada sobre o interior da pessoa.

Levando-nos a afastarmo-nos de pessoas que consideremos feias e a aproximarmo-nos de pessoas que consideremos bonitas.

O que faz com percamos a oportunidade de conhecer pessoas com uma riqueza interior enorme apenas porque o seu aspecto físico não é dos melhores.

E faz também com que ganhemos “amizades”com gente bonita que mais tarde percebemos que não significam nada.

O que realmente importa é o interior das pessoas mas levamos tanto em conta o exterior que por vezes nos esquecemos desse pequeno pormenor.


Muitas vezes disse para mim mesma que no que toca aos outros gostava de ser cega, para poder olhar não para o corpo deles mas para a sua alma.

Torna-se complicado não ligar à aparência tendo 2 olhos na cara.

Mas pode-se conseguir, principalmente quando conhecemos pessoas, que por mais feias que sejam, o brilho interior delas passa cá para fora e elas tornam-se muito mais bonitas aos nossos olhos.

Nem toda a gente tem a capacidade de ver esse brilho e é disso que tenho pena.



· O critério da familiaridade é mais um que penso não ter muita importância, é claro que é engraçado conhecer alguém com certos traços parecidos com os nossos mas temos mesmo de desconfiar e de nos afastarmos das pessoas que se destacam por serem totalmente diferentes de nós?

É verdade a diferença incomoda-nos.

Mas se é assim porque será que normalmente nos sentimos atraídos por pessoas que nada têm a ver connosco?

No meu livro de Psicologia diz que o desconhecido surge sempre como ameaçador, talvez seja essa ameaça que nos faça ter medo e ao mesmo tempo curiosidade.



A diferença pode ser percebida se tivermos a coragem e a vontade de dar o primeiro passo e ficar de frente com ela.

O problema é que o mundo está cheio de gente cobarde e de gente que "don´t give a damn".

"A diferença incomoda-nos"



Hoje decidi escrever um pouco sobre a discriminação e o preconceito, com a ajuda de um artigo da revista Super Interessante de Fevereiro deste ano.

No nosso dia-a-dia vivemos rodeados de estereótipos, os quais parecem ser normais, mas na verdade os estereótipos são algo extremamente preconceituoso.

Ao estereotipar uma pessoa estamos a dizer que ela é igual a todos os membros do grupo em que ela se insere e isso não é verdade.

Todos somos seres únicos, apesar de termos algumas semelhanças psicológicas com amigos ou colegas isso não significa que sejamos totalmente iguais a eles.

Por outro lado os estereótipos ajudam-nos a simplificar o mundo social, mas será que essa simplificação é mesmo necessária?

No artigo era mencionado que a primeira impressão que as pessoas têm de nós depende da nossa etnia, idade e género.

O que para primeira impressão acho bem mas muitas vezes a pessoa liga demasiado a esse tipo de classificações.

E esquecesse que, apesar de quem está à sua frente ser alguém de cor negra, ter 30 anos e de ser um homem não precisa necessariamente de ser pervertido ou ignorante.


Se não fizéssemos juízos de valor tão rápidos e tão definitivos sobre determinadas pessoas poderíamos chegar à conclusão que os estereótipos da nossa cabeça nem sempre estão certos e que já podíamos ter conhecido pessoas maravilhosas que não conhecemos graças ao nosso preconceito.

O verdadeiro problema está na formação de impressões, pois fazemos um juízo do outro de imediato sem esperar ter recebido a informação necessária para formar uma opinião coerente sobre a pessoa em questão.


Apesar de tudo isto ser complicado, pois nascemos “com a sensação de desconforto perante aqueles que são diferentesde nós, podemos aprender a não discriminar alguém apenas por ser diferente.

É só uma questão de mentalidades.

Sunday, February 1, 2009

Elogios


Por mais que digamos a nós próprios que conseguimos viver sem os elogios dos outros, não nos conseguimos convencer.
Mesmo que te elogies a toda a hora (o que é bastante saúdavel se não o trespassares cá para fora) vai sempre faltar algo.
Vai sempre faltar ouvir isso da boca de outra pessoa.
Seja de quem for.
Sabe sempre bem ouvir um elogio...
E se forem bem usados, podem ser bastante poderosos, tanto para o bem como para o mal.
Um elogio dito com com um sorriso na cara e carinho no coração é a coisa mais linda que há.
Um elogio com a finalidade de conseguir algo em troca, apesar de nos fazer sentir bem no momento, deixa-nos de rastos quando sabemos a verdade.
Um elogio bem feito na hora certa pode mudar muita coisa.
Se a intenção for boa é óptimo elogiar os outros, fazemos os outros sentirem-se bem e ao mesmo tempo sentimos-nos bem por fazê-los felizes.
Mas claro que ainda é melhor ser-se elogiado/a.
Sentimos-nos um bocadinho mais completos, como se nos elevassem o espírito.
No fundo o objectivo da vida é mesmo esse, sentires-te completo por dentro.
Sentires que farás falta.
Que eras alguém.
Que te irão recordar com um sorriso na cara e uma lágrima no canto do olho.
Sentires que foste importante ou que eras especial.
É o que todos querem.
Um lugar no pensamento dos outros reservado para nós.

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"...o meu coração é uma floresta cheia de nevoeiro - guarda tudo e não encontra nada. Sou uma recordadora profissional. Vivo de recordações, mesmo daquilo que ainda não fiz.E repito infinitamente os mesmos truques. Iludo-me. Penso sempre que amanhã é que vai ser. Desenvolvi um erotismo futurista: deleito me com o puro prazer dos meus sonhos.De certa maneira, já vivi tudo, porque em sonhos consigo projectar-me inteira nos corpos, nos sentimentos e nas experiências dos outros. Tenho uma capacidade estereofónica; posso ter ao mesmo tempo cem e dezoito anos. O que é um cansaço..." IP