
Acordei sobressaltada com a ideia que o mundo ia acabar. Os ventos que se debatiam lá fora pareciam gritos de socorro de uma entidade natural. Uma revolta por parte da natureza dizendo que não está a sentir-se muito bem.
Lá fora parecia que já nada estava no sítio e que os ventos fortes já se tinham tornado mini-furacões arrasando com todas as pequenas coisas que apareciam no seu caminho.
- Slash. - ouve-se um estalido e tudo fica ainda mais escuro do que já estava.
Vento, tanto vento...
Acordei de manhã... Um silêncio de morte. O vento tinha parado de soprar e toda a vida animal, chocada com a noite agitada, fazia silêncio com medo de voltar a perturbá-lo.
Caracterizo a noite passada como uma simulação do fim do mundo. Um aviso, uma ameaça...
O mundo podia mesmo ter acabado... Mas não, apenas ficámos sem luz.
Escrito em Dezembro.
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