No outro dia conheci um homem (amigo de uma amiga) e
foi com ele que percebi que não andava cá a fazer nada. Mal ele começou a falar
eu reparei que ele tinha uma paixão enorme pela vida. Ele falou em
ideias e em acções e em tornar real aquilo que estava na nossa cabeça. Falou em
sonhos, contou tudo o que já tinha feito, vivido, sido, e eu fiquei cheia de inveja
de toda aquela energia que era pura e vinha de dentro.
Depois disso tentei encontrar dentro de mim um bocado dessa
energia. Nada encontrei sem ser destroços e pedaços brilhantes de
pensamentos e momentos.
Eu queria ser
como ele.
Eu queria ser a mudança, em vez de ver tudo mudar à minha volta e só eu
ficar na mesma. Queria ser eu o tornado, um exemplo a seguir, queria ser eu a
revolta.
Não passo de uma mera observadora que, de vez em quando, lá
dá uns palpites e conselhos meio vagos sem nada concreto a sustê-los.
Só queria ser mais como ele, sentir o que ele sente, fazer
metade das coisas que faz… Queria que tudo fizesse sentido, como faz quando
percorremos um caminho pelo qual estamos apaixonados.
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