No dia seguinte acordei com tantas dores de cabeça que parecia que a minha cabeça ia explodir. De repente o telemóvel começa a tocar e mais parece um martelo a martelar na minha cabeça. Com muita dificuldade peguei nele e olhei para o visor.
Depois de limpar os olhos umas cinco vezes li o nome Sónia. Fiquei a olhar para o visor sem conseguir atender. Não sabia como havia de lhe dizer que me estava a apaixonar pelo namorado dela, não sabia se quer se valia a pena contar-lhe isso.
Estava dentro de um labirinto do qual já tinha perdido o mapa. Esta situação toda dava-me ainda mais dores de cabeça, meti o telemóvel em silêncio e virei-me para o lado.
Depois de limpar os olhos umas cinco vezes li o nome Sónia. Fiquei a olhar para o visor sem conseguir atender. Não sabia como havia de lhe dizer que me estava a apaixonar pelo namorado dela, não sabia se quer se valia a pena contar-lhe isso.
Estava dentro de um labirinto do qual já tinha perdido o mapa. Esta situação toda dava-me ainda mais dores de cabeça, meti o telemóvel em silêncio e virei-me para o lado.
Quando voltei a acordar já eram 2 da tarde e estavam a tocar à minha campainha. A custo levantei-me e fui ver quem é que estava à porta, quando espreitei pelo óculo da porta ia-me dando uma coisa má, era o meu ex-namorado com quem vivi 1 ano.
Ainda tinha uma réstia de dores de cabeça e sinceramente não me apetecia nada ter de encará-lo, portanto dei um berro - Agora não posso que estou a dormir. - E voltei para a cama arrastando os pés.
Do outro lado da porta ainda consegui ouvir: - Deixa-te de coisas, abre-me lá a porta que ainda tens aí coisas minhas.
Mal ele acabou de falar olhei para o que tinha vestido e assustei-me. Era uma camisola dele. Despi-a em segundos e apercebi-me que não tinha mais nada por baixo quando comecei a ouvir o barulho da porta a abrir. Muito rapidamente voltei a vestir a camisola dele e dei um grito: - Mas alguém te disse que podias entrar?! - Ao mesmo tempo ajeitei o cabelo e fui em direcção à entrada.
- Estás a brincar? Estavas mesmo a dormir? Espera lá, essa camisola é minha?
- Estava a dormir sim e sim esta camisola é tua. - Disse eu, provavelmente, com um ar de bêbeda e com uma vontade de lhe bater por ter entrado assim numa casa que já não era a dele. - Quer dizer mas tu ainda tens chaves cá de casa?
- Ainda tinha umas extra encontrei-as no meu carro.
- Pronto mas agora é para devolver que já não precisas delas.
- Só vim cá buscar umas roupas que deixei cá, incluindo essa camisola que tens vestida. - o seu sorriso matreiro dizia-me que tinha ficado com ideias erradas sobre o estar com a camisola dele vestida.
- Ah pois desculpa eu vou já vestir outra coisa. - Nem devia era ter vestido isto, tinha sido o que apanhei mais à mão ontem.
- Estás à vontade se quiseres ficar com ela tudo bem.
- Não, não. A camisola é tua. - Ripostei eu muito prontamente. - Pronto toma lá, e o resto das coisas estão neste saco.
- Obrigada. Bem então acho que vou andando.
- Vá, vá bom fim-de-semana.
- Também não é preciso despachar. Estavas aí com alguém? - E espreitou para dentro do meu quarto.
- Olha era só o que me faltava, mas agora tenho de dar-te satisfações da minha vida, vá põe-te a andar.
- Ina que antipatia, nunca percebi o que vi em ti realmente.
- Digo o mesmo de ti. - Finalizei com um ar de poucos amigos e a fechar-lhe a porta, basicamente, na cara.
Respirei fundo e assim do nada deu-me uma vontade imensa de tirar férias, depois lembrei-me das chaves. Voltei a abrir a porta - Afonso as minhas chaves?
- Ah é verdade. Toma.
- Obrigada. - E fechei-lhe outra vez a porta na cara.
Como tinha uma semana de férias ainda para marcar liguei para a minha chefe e perguntei-lhe se podia tirar a semana seguinte. Após uma longa conversa para a convencer lá me deixou tirar aqueles 5 dias.
Fiquei deslumbrada, finalmente ia desanuviar para bem longe dali, de preferência num sítio deserto sem muitas pessoas. Estava farta de pessoas e de todas as complicações que elas traziam.
Fui arrumar umas coisas lá em casa e depois fui desfrutar de um bom copo de vinho na minha cozinha enquanto pensava para onde é que ia de férias. Entretanto o meu telefone de casa começa a tocar: - Estou? Olá Sónia, como é que estás? Oh meu deus lamento tanto amiga, eu vou já para ai ok? Até já. Força.
Fui arrumar umas coisas lá em casa e depois fui desfrutar de um bom copo de vinho na minha cozinha enquanto pensava para onde é que ia de férias. Entretanto o meu telefone de casa começa a tocar: - Estou? Olá Sónia, como é que estás? Oh meu deus lamento tanto amiga, eu vou já para ai ok? Até já. Força.
A mãe dela tinha morrido e as minhas férias também.
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