“To be nobody but yourself in a world which is doing its best, night and day, to make you everybody else means to fight the hardest battle which any human being can fight; and never stop fighting. ” E.E cummings
Dizemos que uma pessoa é autêntica quando é natural, sincera, pura, genuína, franca.
Alguém autêntico é aquele que se conhece bem, que assume os seus defeitos e procura melhorá-los, que tem sentido de dignidade e que nunca finge ser alguém que não é.
Como se consolida o sentido de autenticidade?
A construção da nossa identidade começa na infância. É nessa altura que de modo vago damos conta das nossas próprias capacidades.
Depois, na adolescência fazemos ou imaginamos um projecto de vida e damos realmente conta da nossa existência e do que somos capazes de fazer.
Mas existem alguns problemas de identidade, que certas pessoas não conseguem resolver na altura certa.
Como por exemplo:
. O problema de identidade prematuramente estabelecida, a dos que copiam modelos de vida de outras pessoas sem decidirem por si próprios o que querem;
· O problema da identidade difusa, daqueles que nunca fixam uma meta, chegando a adultos sem saberem o que pretendem para a sua vida;
· O problema da identidade negativa, a dos indivíduos que estão sempre a queixar-se e a criticar tudo mas não procuram alternativas nem procuram melhorar as coisas que passam a vida a criticar.
Estes problemas são barreiras no caminho para a autenticidade, começando na adolescência e chegando à idade adulta transformados em maneiras de ser, que poderão nunca ser ultrapassados.
Para além dos problemas de identidade, também a sociedade por vezes torna a autenticidade complicada.
Dando o exemplo da moda, que manipula a autenticidade das pessoas.
Os modelos sociais influenciam o pensamento, dirigem o comportamento e, em alguns casos, modificam o Eu de tal forma que por vezes a pessoa se esquece do que realmente é.
Muitas vezes somos o que a sociedade quer que sejamos.
E por isso, será que dispomos de liberdade para manifestar a nossa autenticidade?
Há quem esteja disposto a fazer um esforço para ganhar essa liberdade, como os homossexuais que assumem a sua sexualidade ou como aquelas pessoas que seguem a sua vocação apesar da incompreensão da família.
Os indivíduos autênticos dizem as verdades, mesmo que estas possam magoar, são mais realistas e enfrentam as dificuldades recorrendo as suas próprias capacidades.
E por isto e por muito mais é que a autenticidade deveria ser o que nos guia.
Se não sabemos para onde ir, se vamos para onde não queremos ou se vamos pelo caminho do outro e não pelo nosso, nunca seremos felizes. Não totalmente.
Informação retirada da revista Super Interessante.
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